segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

UM POUCO DE MINHA HISTÓRIA

Olá! Meu nome é Pedro mais conhecido por asavesso artes apelidio que recebi quando freqüentei  o colégio  Estadual na minha Cidade Junco do Seridó -PB onde conclui  uma parte e meus estudos interrompendo  os mesmos para Trabalhar. Minha primeira profissão. fui artesã na confecção de cestas e balaios feitos de cipó no Sitio Serra de Santana município de Junco do Seridó-PB de onde ajudava minha mãe comprar coisas derivadas a alimentação. No ano de 1976 fui pra cidade de Campina grande trabalhar de engraxate na rodoviária velha daquela cidade onde fiquei por aproximadamente dois anos. Depois percebi que tinha alguma vocação pra pintura e logo passei a fazer pinturas de carrocerias de caminhão e letreiros em lojas comerciais placas etc.Assim ficando conhecido por asavesso artes. No ano de 1979 fiz minha primeira viagem ao Rio de janeiro com caminheiro que me apresentou em uma empresa de nome Thiago pedras decorativas Ltda onde passei a ser letrista da empresa na prestação de serviços da mesma, no ano de 1985 passei a ser funcionário da empresa de onde fui transferido pra uma filial na cidade de Três Corações –MG, em 1987 sai da empresa e fui trabalhar na cidade de varginha MG de onde voltei a cidade de Três Corações pra trabalhar em um acessório de enfeites de caminhão na rodovia Fernão-Dias  a 250 km de são Paulo, em 1990 voltei para o Rio de Janeiro pra trabalhar em estampas de camisetas em propaganda políticas onde fiz campanhas de um vereador  no bairro de Jesuítas onde formei um grande circulo de amizades, através de um amigo  apresentado  a um candidato  para fazer a sua propaganda da campanha  a deputado estadual no ano de 1994 imprimindo na época mais de 20.000 camisetas  e outros brindes de campanha permitido na época . Em 1995 voltei a minha cidade Natal onde conheci Anaísa Ribeiro dos Santos que foi morar comigo na cidade do Rio no mesmo bairro de Jesuítas.No dia 29 de Outubro 1997 Deus me deu minha maior alegria meu filho que nasceu na cidade de Campinas SP  dois meses após o nascimento de Yves retornamos ao Rio onde ficamos ate o ano de 2002 retornado a nossa cidade de origem pra recomeçar nossas vidas,passamos por momentos difíceis devido problemas serio de saúde dela, chegamos ate passar necessidade servindo de experiência e uma aprovação como assim acredito, morando de aluguel  fui conseguindo me estabelecer e as portas foram se abrindo ao meu lado profissional  e graças a Deus consegui superar diversos obstáculos hoje j meu filho tem 14 anos tenho boas amizades e faço planos de um futuro melhor,meu trabalho sou artista plástico, poeta onde em meus poemas conto minha vida passada e algo da vida cotidiana meu sonho hoje seria publicar muitos poemas e poesias como Zé da roça, alcoolismo, no meu tempo de bebedeira, Casinha abandonada e outras que estão neste blog , agradeço de coração que teve a paciência de ler minha historia quem sabe um dia nas paginas de um livro onde eu possa levar uma mensagem de otimismo ou mesmo de romantismo través da literatura para quem tanto precisa já que vivemos em um mundo onde o amor ta perdendo o brilho e a violência aumentando, precisamos de paz  e uma igualdade social pra isso precisamos  que tenha Deus no coração de cada um com paz e luz, e um mundo melhor...
 Atenciosamente Asavesso artes Pintor e poeta

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Ontem eu chorei de saudade Vendo a foto de quem amei



-O tempo tão rápido passou
A lembrança continua viva
Minha inspiração fica ativa
Minha saudade não acabou
Depois que tudo terminou
Em sonhos por ela chamei
Dela jamais eu esquecerei
Eu gostava dela de verdade
Ontem eu chorei de saudade
Vendo a foto de quem amei

-Hoje somente a recordação
Por onde ela anda eu não sei
Depois que sua foto encontrei
Ficou mais triste meu coração
Também me lembrei da canção
Que de presente eu lhe ofertei
No seu aniversário comemorei
Bons momentos de felicidade
-Ontem eu chorei de saudade
Vendo a foto de quem amei

-Como tudo nessa vida passa
Em pouco tempo ela passou
O que era bom não demorou
Hoje uma saudade me abraça
Sem ela nada mais tem graça
Muito tempo sua foto guardei
Juro que no passado eu voltei
Reconheço que agora é tarde
-Ontem eu chorei de saudade
Vendo a foto de quem amei

Hoje carrego o arrependimento
Comigo ela não quer mais falar
A alegria não consegue se instalar
Ela continua em meu pensamento
Sua ausência parece um tormento
Outra igual nunca mais encontrei
Quantas vezes o seu nome chamei
Hoje vejo meu sonho pela metade
Ontem eu chorei de saudade
Vendo a foto de quem amei

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Coração quase sem destino


Coração quase sem destino
Queria fazer alguém acreditar
Que estou precisando sair
Fugir da rotina que atormenta
Por um momento poder sorrir
Esquecer problemas, cansaço
Receber um sorriso um abraço
Meu coração não sabe mentir

Uma tarde, uma noite, um lugar
Levas-me por onde você for
Conduza-me no teu sorriso
Deixa-me sentir teu calor
Manda embora toda timidez
Vou me entregar de uma vez
Ensina-me a falar de amor

Coração quase sem destino
E uma vontade sem ter limite
Um sentimento que vagueia
De te querer jamais desiste
Teu silêncio chama saudade
Longe e perto da felicidade
Porque sou assim tão triste...




Não choro por quem me deixou Nem abandono quem me quer

Não irei ficar triste nem chorar
Pois cada dia um novo começo
Tudo na vida tem o seu preço
Pois quem deve tem que pagar
Quem leva sua vida a lamentar
Perdido segue um rumo qualquer
Desperdiça toda sorte que vier
Achando que o mundo acabou
Não choro por quem me deixou
Nem abandono quem me quer

Cada um faz a escolha preferida
Seguindo o caminho da felicidade
Quando a gente ama de verdade
A vida passa ser mais divertida
A estrada é bem mais colorida
Mas os caprichos vêm da mulher
Enfrenta-se obstáculos que vier
Passado é uma pagina que virou
Não choro por que me deixou
Nem abandono quem me quer

Depois da lágrima vem o sorriso
Guardar só o bem na lembrança
Quem mantém viva a esperança
Evita dá mais um passo indeciso
Viver bem é tudo que preciso
Com otimismo topo o que vier
Sempre irei onde o amor estiver
Agora uma nova estrela brilhou
Não choro por quem me deixou
Nem abandono quem me quer...


Todo meu nordeste ainda chora Com saudade do nosso rei do baião



Lamento ao ver tanta mudança
Com a nossa musica nordestina
Não se fala mais em concertina
Ficou diferente a nossa dança
Guardo em  minha lembrança
Coisas que me traz recordação
Forró pé de serra lembra sertão
Tudo que é bom pouco demora
Todo meu nordeste ainda chora
Com saudade do nosso rei do baião

Luiz Gonzaga sua historia deixou
Asa branca ate parece um hino
Fez lembrar a vida do nordestino
E época da seca triste que passou
A triste partida também lembrou
O povo sofrido sem ter condição
Partiam em busca de uma solução
De pau de arara eles iam embora
Todo meu nordeste ainda chora
Com saudade do nosso rei do baião

Luiz Gonzaga valorizou o vaqueiro
Cantou seu povo e nossa gente
Falou da chuva de do sol quente
Quando chegou ao Rio de Janeiro
Conservou seu estilo verdadeiro
Cantou o nordeste com emoção
Transformou historia em canção
Chegou seu dia ele foi embora
Todo meu nordeste ainda chora
Com saudade do nosso rei do baião

A verdadeira musica ta morrendo
Parece ter acabado o sentimento
O amor fugindo do pensamento
Na musica isso está acontecendo
O forró verdadeiro ta em extinção
Talento caminhando sem direção
Tudo que é bom pouco demora
Todo meu nordeste ainda chora
Com saudade do nosso rei do baião

Acho que valorizar poucos quer
Já não se escreve com seriedade
O forró perdendo sua qualidade
Letras com as ofensas qualquer
Muitas desvalorizando a mulher
Pra com isso chamar sua atenção
É lamentável ver essa situação
É coisa que entristece e apavora
Todo meu nordeste ainda chora
Com saudade do nosso rei do baião

Porque mão falar da paz e do amor
Na musica transmitir a mensagem
Chega de ouvir forró com bobagem
A música ta perdendo o seu valor
Somente poeta é um compositor
Pois música necessita de inspiração
Quem escreve com alma e coração
Valoriza o que está indo embora
Todo meu nordeste ainda chora
Com saudade do nosso rei do baião

Dominguinhos carrega bandeira
Que Luiz Gonzaga aqui deixou
Flavio José com seu estilo agradou
Catando sua linguagem verdadeira                       
Amazan também atravessou fronteira
Os três do nordeste fazem animação
Onildo Barboza canta forró e canção
É um estilo que o nosso povo adora
Todo meu nordeste ainda chora
Com saudade do nosso rei do baião

Aquela sanfona branca Benito cantou
Foi uma homenagem bem merecida
Sua historia não devia ser esquecida
Luiz Gonzaga a nossa musica marcou
Assim sua verdadeira obra deixou
Falar em Luiz Gonzaga s dá emoção
Quando morreu o cantador do sertão
Uma tristeza eu senti naquela hora
Todo o meu nordeste ainda chora
Com saudade do nosso rei do baião





Casinha abandonada



Casinha abandonada

Uma saudade me fez falar
Da casa velha onde nasci
Onde minha infância vivi
Como dói uma recordação
Vendo a casa abandonada
Onde foi minha morada
Hoje só encontrei solidão

A casinha velha lá do sertão
Encontrei muito diferente
A velha pedra do batente
Aumentou minha saudade
Como relógio não possuía
Uma marca na pedra servia
Pra marcar 1ª hora da tarde

Também senti uma saudade
Do meu velho pé de tangerina
Não avistei galo de campina
Nem um sabiá ali apareceu
Canário,tico-tico não avistei
O canto da juriti não escutei
Azulão na mata se escondeu

O velho pé de juazeiro morreu
Os pinheirais o tempo matou
A jabuticabeira não agüentou
Estava no mato o meu roçado
Acabou-se a velha moenda
Não tinha vizinho nem venda
Pela saudade ali fui torturado

Um velho chocalho pendurado
Do boi manhoso só lembrança
Como passado não se alcança
Fiz uma viagem na imaginação
Lembrei do vendedor de tecido
Por João de campina conhecido
Comprava e vendia na região

A noite nas debulhas de feijão
Papai ali forrava uma esteira
Café com bolo de macaxeira
Por mamãe logo era servido
Os vizinhos contavam piadas
Que saudade das gargalhadas
Do tempo que ficou esquecido

Não avistei pano estendido
Pois ali ninguém mais morava
Somente a saudade ocupava
Um espaço que feliz ocupei
Fui lembrando a minha escola
Do campinho e jogo de bola
Coisas que na memória guardei

Depois que pra cidade mudei
Conservar tudo isso não pude
Das minhas bolinhas de gude
Dos três buraquinhos no chão
Uma saudade machuca a gente
Foi naquele terreiro da frente
Que brinquei de ponteia e pião

A casinha velha lá do sertão
Foi abrigo de boa conversa
Recordar hoje me interessa
Ali a minha infância passei
Uma saudade invadia o peito
Daquele ultimo fogaréu feito
Vendo o velho fogão lembrei

De saudade eu quase chorei
Ao ver uma foice enferrujada
No abandono a velha enxada
Que papai trabalhou com ela
Ainda estava preso na parede
Os armadores da minha rede
Onde eu me balançava nela

Chorando debrucei na janela
Um filme veio na imaginação
Senti bater forte meu coração
Vendo uma ganga pendurada
Do boi manhoso que morreu
Aquela cobra que lhe mordeu
Por Mim foi muito procurada

A carroça ficou abandonada
Depois que manhoso morreu
Outro igual ali não apareceu
Pois manhoso só faltava falar
Era um animal bem mansinho
Era tratado com todo carinho
Me dá tristeza só de lembrar

Como dói na gente recordar
Uma infância boa que passou
O tempo assim modificou
Onde tudo era simplicidade
O meu sertão ficou deserto
Quem morava ali por perto
Deixaram somente saudade



Eu nem imaginava na cidade
Ali eu brincava toda tardinha
O pé de amêndoa sombreando
A frente da pequena casinha
A noite milho assado na brasa
Boas lembranças daquela casa
Quando se fazia uma festinha


Saudades da casa de farinha
Do beiju na palha de banana
Era alegre a serra de Santana
Na época das festas Juninas
Tinha quadrilha à noite inteira
E no clarão da grande fogueira
Uma paquera com as meninas

Sempre alegres as dançarinas
Ninguém ali falava em brigas
Era uma vida boa sem intrigas
Mas aquele tempo bom passou
Muitas coisas se modernizaram
As novidades se aproximaram
No sertão a coisa agora mudou

Radio de banca na roça acabou
O Dvd agora ocupa o seu lugar
A parabólica e telefone celular
Agora em quase toda casa tem
Lamparina candeeiro e lampião
Agora serve como recordação
Não tem serventia pra ninguém

De moto um vai e outro vem
Em animal ninguém quer andar
Em jumento não se escuta falar
Ate matuto agora ta em extinção
Já modernizaram o nosso forró
Eu que já fui tratado como bocó
Troquei o cabresto pela direção

Fazendo hoje uma comparação
Antigamente tudo era atrasado
Eu já fui trabalhador do roçado
Abri covas pra plantar semente
Hoje a plantação é na memória
Em poesia conto minha historia
Meu roçado de hoje é a mente

Hoje já não é como antigamente
Que a vida era mais sossegada
Ninguém tinha a casa assaltada
Podia ate dormir de porta aberta
Hoje se dorme tarde, acorda cedo
Qualquer coisa estranha dá medo
Tem que estar sempre em alerta


A inspiração vem na hora certa
Agradeço a Deus todos os dias
Nas horas vagas escrevo poesias
A minha historia não é inventada
Pra quem gosta de ler literatura
Em poesia deixo a linguagem pura
Inspirada na casinha abandonada.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A PARAÍBA É MEU BERÇO LETRA DE FORRÓ -XOTE


Letra de musica [xote] a Paraíba é meu berço


A Paraíba é meu berço
Eu não esqueço
Esse pedaço de chão
Aqui nasci to feliz
Vivo contente
Venha minha gente
Conhecer o meu sertão.
Gosto de dançar forró
Um forró no pé de serra
O povo da minha terra
Conserva a tradição.
Em toda festa Junina
Milho assado na fogueira
Tem forró a noite inteira
E chamego no coração.

A Paraíba é meu berço
Eu  não esqueço
Esse pedaço de chão.            [bis]
Vem cá morena
Vamos dançar um forró
A poeira vai levantar pó
Aqui dentro do salão


Não fale da nossa gente
Se aprendi  falar oxente
Quer que tem? Tem nada não.
Gosto de dançar forró
Um forró pé de serra
O povo da minha terra
Conserva a tradição.
Festa Junina, é forró a noite inteira
Milho assado na fogueira
E ate chamego no coração.

A Paraíba é meu berço
Eu não esqueço
Esse pedaço de chão.            [bis]
Vem cá morena
Vamos dançar um forró
A poeira vai levantar pó
Aqui dentro do salão